Sim. Pode fazer, se necessário. A preocupação, neste caso, é com o risco de radiação para o bebê em desenvolvimento. A radiação que chega até o útero, fazendo - se mamografia, é quase zero. A radiação é focada na mama, a dose é baixa, e o útero é protegido pelos próprios tecidos do abdome e da pelve.
Em números: radiação aplicada ao feto é muito estudada devido ao uso eventual de outros exames que não a mamografia. Dose fetal até 50 mGy representa risco negligenciável. Na mamografia, a dose fetal é estimada em 0,001 a 0,01 mGy, ou seja, 5 mil vezes menos. E ainda pode -se usar proteção para o abdome com avental de chumbo.
Na amamentação, o risco da mamografia restringe-se à mama, outra questão bem conhecida. A dose na glândula, em@mamografia de duas incidências, é em torno de 3,5 mGy, considerada segura.
doenças da mama: dúvidas frequentes e respostas para uma vida melhor/ Ricardo Antônio Boff… [et al]. _ Caxias do Sul, RS, 2017